Nesse post você, empreendedor, irá aprender quais são os principais indicadores financeiros que você deve ficar sempre de olho para sua empresa não perder dinheiro e nem produtividade.
O que são indicadores financeiros?
Indicadores financeiros são demonstrativos de análise econômica que permitem visualizar a realidade da empresa e definir o andamento de performance do empreendimento. A análise desses indicadores, por sua vez, possui como principal objetivo a definição de melhores estratégias para o crescimento do negócio.
Com eles você consegue descobrir, por exemplo, produtos e/ou serviços que tem dado certo, quais precisam ser mantidos e quais precisam ser revisados. Dessa forma, sua empresa terá os dados necessários para saber exatamente no que investir e obter a maior lucratividade.
Quais são eles?
Existem muitos indicadores financeiros, cada um sendo responsável por apresentar informações de diferentes segmentos da empresa e com diferentes objetivos. Assim, é importante determinar as prioridades e analisar os indicadores de maior interesse e que fazem maior sentido com a conjuntura atual do seu negócio.
A seguir, listamos alguns dos principais indicadores financeiros que você não deve deixar de acompanhar
1 – Custos fixos e variáveis
Custos variáveis são aqueles que aumentam ou diminuem proporcionalmente com a demanda de atividade ou produto. Por exemplo, embalagens, ingredientes, comissão para vendedores, frete, entre outros. Ou seja, quanto maior for volume de produto for vendido, maior será o custo despendido para arcar com esses fatores.
Custo fixos, no entanto, são aqueles que independente do aumento de volume de vendas, estão menos passíveis a serem alterados, como contas de água e energia, internet, assinaturas de softwares, aluguel, etc.
Ambos os custos devem ser cautelosamente analisados, planejados e reduzidos ao máximo a fim de aumentar a margem de lucro da sua empresa. Entretanto, atente-se ao fato de que apesar de alguns custos serem negociáveis, outros são essenciais para o funcionamento das operações.
2 – Despesas
Ao contrário dos custos, que abarcam apenas fatores diretamente ligados ao produto final, as despesas englobam todos os gastos relativos à administração do seu negócio. São os desembolsos necessários para manter o empreendimento funcionando, porém, não contribuem diretamente para a fabricação de novos produtos.
A análise desse indicador, assim como a dos custos, é essencial para controlar os gastos e evitar desperdícios, porque apesar de não estarem atrelados diretamente ao produto, afetam o seu lucro.
3 – Receita
São todos os recursos provenientes da venda de produtos ou serviços, sem descontar os custos e despesas.
É um indicador fundamental para a definição de outros indicadores. A partir da Receita, é possível comparar e prever a capacidade de ganhos em diferentes períodos do ano e assim realizar, por exemplo, um planejamento mais ideal para meses de menor faturamento ou o aproveitamento de oportunidades nos de maior lucratividade.
4 – Ponto de Equilíbrio
É o indicador responsável por representar uma igualdade entre despesas e receitas. Logo, quando o que você recebe ultrapassa a soma de custos e despesas, significa que sua empresa estará lucrando.
A partir desse indicador, o empreendedor tem os dados necessários para mensurar o mínimo que sua empresa precisa para não ter prejuízo, assim como estar atento às necessidades de vendas e de delinear estratégias sustentáveis de negócio e de redução desse índice.
5 – Faturamento
Assim como a Receita, o faturamento é o valor das suas vendas em determinado período, representado pela quantidade de produtos vendidos multiplicado pelo valor de cada produto, sem o desconto de despesas e custos.
Entretanto, ao contrário da Receita que é responsável por medir o total de pagamentos que efetivamente entraram no caixa da empresa, o faturamento é uma previsão desses valores ao decorrer do tempo.
6 – Margem de contribuição
É o indicador que representa o remanescente da receita após o desconto dos custos variáveis (os que alteram com o volume e estão diretamente ligados ao produto) e dos custos fixos (os que não alteram com o volume e estão diretamente ligados ao produto). A margem de contribuição vai ser representada pelo montante que a empresa tem para pagar as despesas fixas do negócio e ainda assim gerar lucro.
É um indicador fundamental de ser acompanhado, a fim de analisar a quantidade mínima de produtos que será preciso vender, assim como identificar se um produto precisa ter seu valor alterado, para não sair no prejuízo.
7 – Lucro
É o restante da receita depois da retirada de todos os custos de produção, gastos indiretos e da margem de contribuição.
É um indicador fundamental para fornecer dados suficientes para saber se a quantia vendida está sendo suficiente para o seu negócio dar certo. Uma recomendação muito importante é saber aproveitar os benefícios desse indicador, como saber usar o lucro com moderação, reinvesti-lo no seu negócio, pagar uma formação ou até mesmo uma reforma que possa valorizar o empreendimento.
Uma maneira de aumentar os lucros é tentar diminuir o dinheiro que está saindo, como custos de produção e custos indiretos, assim como achar melhores preços e otimizar processos.
8 – Lucratividade
É uma medida que indica o ganho da empresa em relação às vendas realizadas. Assemelha ao lucro, mas essa é expressa por meio de porcentagem.
Com esse indicador, é possível saber se o negócio é capaz de cobrir seus gastos e ainda gerar lucro de forma clara. Com ele, torna-se possível a tomada de decisões em direção às vendas, a comparação com outras empresas do mesmo setor e entender a necessidade do aumento de margens em meses de menor fluxo de caixa.
9 – Rentabilidade
É a remuneração obtida a partir de uma quantia investida e indica o que você terá de retorno por tal investimento. Neste, diferentemente da lucratividade, não é incluído fatores de descontos. Uma métrica muito utilizada nesse processo é o ROI (Retorno sobre o Investimento).
Para saber mais sobre essa métrica veja esse post!
É um indicador que auxilia no processo de comparação e mensuração dos resultados efetivos dos investimentos que você fez, em outras palavras, se foi algo proveitoso ou não. Com essa análise, é possível definir o aproveitamento das estratégias implementadas no seu empreendimento e traçar o planejamento conjuntamente com outras métricas.
10 – Ticket médio
É o indicador que demonstra o valor médio que uma empresa fatura em cada venda. Ele é responsável por analisar o resultado e os impactos de estratégias de venda, como por exemplo, promoções, se elas foram lucrativas ao longo prazo ou não. E também, uma dica para aumentar seu ticket médio, é oferecer vantagens aos clientes que compram mais de um produto ou serviço.
11 – Burn Rate (Taxa de Queima)
É o indicador responsável por representar a velocidade com que o dinheiro da conta bancária da empresa diminui para pagar dívidas e operacionalizar funções.
É um indicador que permite um melhor conhecimento do dinheiro necessário a ser gasto por mês, evitando surpresas e ajudando a definir a saúde do seu negócio.
Tendo a visão desses indicadores e colocando-os em prática seu empreendimento terá o sucesso desejado. Mas não sabe como colar em prática ou está com dificuldades de implantar na sua empresa? Preencha nosso formulário e venha fazer um diagnóstico gratuito!
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