Durante uma crise, o faturamento das empresas e lojas geralmente caem, e com isso todo empreendedor passa pelo mesmo dilema: demitir ou não os funcionários? A verdade é que essa é uma resposta muito relativa, então a primeira coisa que deve ser feita é estudar a crise para calcular o custo de demissão.
Você deve pesquisar e entender do que se trata, das previsões, da intensidade, e assim estimar quanto tempo aproximadamente esse período desfavorável irá durar. Com esses dados em mente, se o cenário for negativo, é necessário avaliar os prós e contras da demissão através de um estudo sobre o impacto financeiro no seu negócio.
Prós e contras do custo de demissão
Alguns exemplos que você deve levar em consideração na hora da escolha:
Prós: Redução de custos e diminuição da produtividade para evitar prejuízos em meio a um mercado com demanda reduzida.
Contras: Gastos com demissão (verbas rescisórias previstas na CLT);
Dependendo do período que durar a crise, não vale a pena ter que demitir para depois ter que recontratar e demitir funcionários treinados, nos quais a empresa investiu dinheiro. Tal ato pode ser um grande prejuízo, pois após o período desfavorável ele pode não querer retornar para a companhia.
Após toda essa análise, é preciso considerar medidas menos drásticas de diminuição da produção antes da escolha ser tomada, como por exemplo: férias coletivas. Ademais, a avaliação de todas as possibilidades de cortes de gastos em outros quesitos também é muito importante.
Minimizar os impactos e a diminuir os problemas perante os funcionários são os principais objetivos durante uma crise econômica. Dito isso, a demissão precisa ser uma decisão muito bem pensada, sendo usada apenas como último recurso, quando outras opções não surtirem o efeito desejado.
Portanto, ficou claro que a escolha de demitir é bem subjetiva, podendo ser a melhor decisão ou não. Logo, avaliar todas as variáveis da situação, é o melhor caminho para uma decisão consciente e eficiente também a longo prazo.
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